Os tipos de papéis para impressão parecem todos iguais para você? Então, é bem possível que sua empresa esteja gastando mais do que deveria e sem a qualidade que os documentos exigem.
Um papel inadequado pode gerar retrabalho, desperdiçar insumos e comprometer a imagem da marca.
E quando falamos de sustentabilidade, o tipo de papel usado também é relevante — especialmente diante de um consumo global que, segundo o Statista, chegou a 52 milhões de toneladas em 2023 e deve alcançar 58 milhões até 2030.
Mas como saber qual tipo de papel usar em cada situação? Neste guia, você vai conhecer 17 tipos de papéis para impressão e entender quais são as aplicações de cada um deles.
Continue lendo e descubra como transformar algo tão simples (e muitas vezes negligenciado) em uma vantagem para o seu negócio!
Como a escolha do tipo de papel para impressão impacta a eficiência corporativa?
A escolha dos tipos de papéis para impressão impacta a eficiência no ambiente corporativo ao passo que afeta:
- os custos operacionais;
- a qualidade dos documentos produzidos;
- o impacto ambiental da empresa;
- a organização do espaço de trabalho.
Papéis de baixa qualidade tendem a gerar retrabalho. Impressões com manchas, cores desbotadas ou textos ilegíveis exigem novas cópias, o que aumenta o consumo de tinta e papel. Além disso, esses materiais desgastam os equipamentos com mais frequência.
A qualidade dos documentos também entra em jogo. Apresentações internas, relatórios para clientes e materiais de comunicação impressos dizem muito sobre o padrão da empresa.
Um papel que compromete a nitidez do conteúdo ou altera a aparência das cores pode afetar a credibilidade da marca em situações importantes.
No quesito ambiental, o impacto do desperdício é expressivo. Quanto mais impressões desnecessárias, maior o consumo de recursos naturais.
Segundo dados do WWF Brasil, a produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil kWh de energia.
O uso consciente de papéis reciclados ou certificados ajuda a reduzir esse efeito e melhora a imagem da empresa diante de um mercado que cobra responsabilidade socioambiental.
Por fim, empresas que prezam pela sustentabilidade corporativa e controlam melhor o uso do papel lidam com menos acúmulo físico.
Isso facilita o armazenamento, a organização dos documentos e o acesso às informações. Contribui, ainda, para um ambiente de trabalho limpo e funcional.
Tipos de papéis para impressão mais usados
Tipos de papéis mais usados em impressão gráfica:
- Jornal;
- Kraft;
- OffSet;
- Supremo;
- Couché;
- Reciclado;
- Papel revista;
- Papel fotográfico;
- Cartolina;
- Papel cartão.
Mas por que parar no básico? Vamos adiante! A seguir, veja tipos de papéis para impressão que são especiais e muito úteis para o cotidiano das empresas.

#1: Papel Fine Art
Fine art é um método de impressão utilizado para reproduzir obras de arte, que envolve critérios técnicos rigorosos. Um dos principais é o papel: ele deve ter alta durabilidade — resistindo por mais de 60 anos — e garantir a máxima qualidade de impressão.
Alguns tipos de papel fine art para impressão são:
- Photo Glossy;
- Photo Rag;
- Canvas.
Onde usar?
Em fotografias, mas sobretudo em quadros e obras de arte.
Gramatura: de 80 a mais de 400 g/m².
#2: Papel de linho
O papel linho é uma ótima escolha para quem busca uma impressão de alta qualidade. Sua superfície fosca e textura que remete ao tecido linho garantem um acabamento elegante.
Apesar de ser bastante utilizado em convites, cartões e embalagens, também funciona muito bem em trabalhos artesanais. Outro destaque é sua resistência a altas temperaturas.
Onde usar?
Convites, folhetos, cartões de visitas, embalagens, artesanato, cartazes, fotografias, etc.
Gramatura: de 80 a 200 g/m².
#3: Papel aspen
O papel aspen é indicado para convites de luxo. Ele conta com um acabamento liso e brilhante, com aparência perolada ou metalizada, e está disponível em diversas cores. Sua tonalidade varia conforme a luz do ambiente.
Onde usar?
A princípio, nos convites em geral, mas também em cartões de visitas e outros artigos de luxo.
Gramatura: de 120 a 240 g/m².
#4: Papel majorca
O papel majorca é da mesma “família” do papel aspen. Sua superfície é lisa com visual metalizado/perolado. Assim como o aspen, as tonalidades variam conforme a iluminação do ambiente.
Ele pode ser comercializado em várias cores e tons, porém, a cor mais comum é o dourado.
Onde usar?
Convites, cartões de visitas e demais impressos.
Gramatura: de 120 a 200 g/m².
#5: Papel vegetal
O papel vegetal é fabricado com fibra de celulose pura, ou seja, sem adição de químicos. Este tipo de papel para impressão é usado para fazer desenhos, pois possui transparência parcial. Além disso, é excelente para acabamentos de convites.
Outro detalhe importante: a formação do papel é rígida, isso faz com que ele possa ser dobrado sem que a fibra seja quebrada.
Onde usar?
Sobreposição de convites, artesanato, catálogos e em outros impressos especiais.
Gramatura: cerca de 180 g/m².

#6: Papel diamond
O papel diamond é conhecido como papel casca de ovo – por conta de sua superfície porosa. Por ser um papel grosso, o diamond é muito resistente. Os impressos feitos com este papel ganham aspecto requintado.
Onde usar?
Convites, folders, cartões de visitas, cartões de Natal, catálogos e em outros impressos especiais.
Gramatura: 250 g/m².
#7: Papel design white
Este papel é macio, pois tem uma quantidade razoável de algodão em sua composição. Com uma leve textura quadriculada, o papel design white é indicado para impressões de alta qualidade. A maciez do papel adiciona um toque de luxo ao impresso.
Onde usar?
Convites, catálogos e outros impressos especiais.
Gramatura: 250 g/m².
#8: Papel fotográfico
Os papéis fotográficos mais comuns são compostos do mesmo material que o papel couché, porém, com uma camada extra de polietileno. Essa camada extra adiciona mais resistência e brilho ao papel.
Nesta categoria, existem diversos tipos de papéis para impressão, tais como:
- Matte;
- Glossy;
- Microporoso;
- Linho.
Vale lembrar que, dentro desse escopo, existem papéis com texturas e superfícies distintas.
Onde usar?
Fotografias.
Gramatura: de 90 a 120 g/m².
#9: Papel duplex
O papel duplex é composto por duas camadas que podem ter cores e composições diferentes. Exatamente por ser “composto”, ele é mais grosso.
Onde usar?
Na confecção de caixas, sacolas e embalagens.
Gramatura: de 250 a 350 g/m².
#10: Papel offset
O papel offset é fosco e branco dos dois lados, semelhante ao papel sulfite. Tem alta resistência contra umidade e absorve mais tinta que os outros papéis por não conter nenhum tipo de revestimento. É um dos materiais mais baratos do mercado.
Onde usar?
Esse papel é indicado para produtos que receberão textos. Nessa lista, estão inclusos: papéis timbrados, miolos de livros, folhetos, envelopes, agendas, cartas, blocos, cartazes e até selos.
Gramatura: de 56 a 240 g/m².
#11: Papel reciclato
O papel reciclato tem alta resistência e é feito com restos de papel offset ou sulfite. O processo de reciclagem dá ao material o tom marrom e a textura áspera.
Utilizar este papel pode transmitir valores ecológicos e sustentáveis.
Seu custo é maior se comparado ao papel offset ou sulfite.
Onde usar?
Em papéis timbrados, blocos de notas, hot stamping, miolos de agendas, cartões de visita, cartazes, entre outros.
Gramatura: de 90 a 120 g/m².
#12: Papel supremo
Entre as “opções comuns”, o papel supremo pode ser considerado o mais liso e resistente. Seu uso é indicado em impressões de alta qualidade e acabamento.
Curiosidade: o nome “supremo” é apenas comercial. Na verdade, esse papel se chama “cartão triplex”.
Onde usar?
Calendários, ímãs, pastas, embalagens, cartões de visita, bem como em marcadores de página, encartes e convites.
Gramatura: de 250 a 350 g/m².

#13: Papel couché
O papel couché é liso e conta com uma camada de revestimento adesivo.
Os tipos mais comuns são o papel couché fosco ou com brilho.
Ambos são lisos e uniformes, porém, a camada de revestimento do couché com brilho reflete mais luz.
O aspecto super brilhante do couché com brilho deixa as cores mais vivas, mas pode dificultar a leitura.
Onde usar?
Ideal para flyers, catálogos, folders, folhetos, cartazes, malas diretas, revistas, cartões de visita, tags, capas de livros e muito mais.
Gramatura: de 90 a 350 g/m².
#14: Papel Kraft
O papel kraft não recebe branqueamento no processo de fabricação. Isso significa que a cor original da madeira é preservada. Sua resistência é muito alta!
É possível encontrá-lo em cores como laranja, amarelo, branco e em tons de azul.
Onde usar?
Sacolas, embalagens de produtos, caixas e projetos artísticos.
Gramatura: de 30 a 115 g/m².
#15: Papel jornal
O papel jornal é usado pela indústria gráfica de grandes tiragens. Sua textura pode variar entre áspera, lisa ou acetinada. A qualidade de impressão neste material é baixa.
Onde usar?
Jornais, revistas, blocos, folhetos e em materiais promocionais.
#16: Papéis transfer e sublimático
Os papéis transfer e sublimático são específicos para aplicações de transferência de imagens em objetos – como canecas e camisetas.
Por meio de um equipamento especial, a tinta do papel evapora e gruda no objeto destinado.
Onde usar?
Canecas, squeezes, azulejos, tecidos e outros.
#17: Papel cartão
O papel cartão só é comercializado em gramaturas mais altas. Este tipo de papel para impressão é mais duro que cartolina, porém, não tanto quanto o papelão. Pode ser utilizado em várias cores, mas somente um dos lados é colorido.
Onde usar?
Caixas, molduras de quadros e embalagens.
Gramatura: de 180 a 240 g/m².
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Conclusão
Os tipos de papel para impressão influenciam os resultados de qualquer operação que envolva documentos. Não se trata apenas de aparência. Um papel mal escolhido compromete a qualidade, encarece os processos e gera desperdícios.
Já o uso correto (com gramaturas e características técnicas adequadas) reduz o retrabalho, preserva os equipamentos e ajuda na organização do ambiente.
E com a demanda por papel crescendo no mundo, pensar no uso consciente deixou de ser opção.
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