Uma dor de cabeça muito forte, dor no estômago, tontura ou uma fratura no braço são motivos suficientes para fazer com que as pessoas procurem hospitais. O que poderia ser a solução do problema do paciente pode gerar outro, o estresse.

O alto fluxo de pacientes dentro de um hospital, como nas unidades de urgência e emergência, funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas quem já frequentou unidades de pronto atendimento, sabe que se o seu problema não é de alta complexidade, provavelmente a tempo de espera será maior. Esses são desafios para reduzir o tempo de espera de pacientes.

Na medicina, principalmente em unidades de pronto atendimento, existe uma classificação de risco, fazendo com que os pacientes se encaixem em prioridades de atendimento. Dependendo da gravidade, o atendimento será imediato, rápido, em até 30 minutos ou atendimento eletivo, sem prioridade. Essa estratégia é utilizada por mais de 60% dos hospitais da rede pública, segundo o Ministério da Saúde, mas mesmo com essa prática o tempo de espera dos pacientes ainda é um problema na gestão hospitalar. Por isso, separamos algumas estratégias que podem ser utilizadas para reduzir o tempo de espera dos pacientes nos hospitais:

A tecnologia é aliada para reduzir o tempo de espera dos pacientes

Juntar a tecnologia ao acolhimento dos pacientes já é uma realidade. Aplicativos de atendimento hospitalar que agilizam ou substituem a função das recepcionistas podem diminuir e muito o tempo de espera do paciente. Aplicativos de check in, por exemplo, podem agilizar a recepção do paciente e integrar o prontuário ao sistema da instituição de saúde. Além de otimizar tempo, diminui as funções burocráticas dos atendentes sobrando mais tempo para atividades que agilizem as consultas e procedimentos. Confira alguns exemplos de aplicativos aqui.

O paciente precisa de atenção

Embora os aplicativos possam agilizar, reduzir o tempo de espera dos pacientes, e até mesmo diminuir a quantidade de pessoas para recepcionar os mesmos, durante o processo eles precisam de atenção. Realizar uma triagem com as informações já obtidas por meio da tecnologia pode agilizar e fazer com que o paciente verifique sua posição na fila e se sinta respeitado. Entenda que a tecnologia pode agilizar, porém, pode esfriar a percepção do seu atendimento, por isso, humanização é sempre a resposta.

Informação nunca é demais

Todo informe que estiver no ambiente tem grande chance de ser consumida pelos usuários. Estabelecimentos, geralmente, expõem suas políticas em sites ou materiais específicos com baixo acesso, porém não é de certeza que esses dados serão lidos pelos clientes em espera. Por isso, a comunicação visual é sempre um bom investimento. Fazer uma triagem de informações importantes que você deseja que o paciente saiba durante um atendimento ou até mesmo durante a espera será eficiente na sua recepção. Utilizar painéis indicativos pode ser uma comunicação assertiva para seus clientes durante o atendimento.

A importância da gestão de leitos

Em casos mais complexos, um atendimento pode levar a internação, por isso, fazer a gestão correta de leitos é fundamental para garantir o controle da fila de espera. Quando se trata de gestão de leitos, comunicação é a palavra essencial. Um dos problemas que acontecem é quando a alta do paciente não é comunicada no sistema, consequentemente, a vaga não é liberada. Esses ruídos na comunicação podem ser evitados por meio também da tecnologia, incluindo sistemas de automatização das metodologias. É essencial identificar e gerir os processos que incluem a ocupação de leitos com o objetivo de aumentar o conforto no atendimento, diminuir a taxa de transferências, acelerar a higienização de quartos, elevar a disponibilidade de leitos, entre outros.

A equipe colabora com os pacientes

Se a falha é humana, nada melhor que dar um feedback para seus colaboradores consertarem erros ou aprimorar habilidades. Escutar o cliente é fundamental, mas ouvir a sua equipe também pode fazer com que o fluxo de pacientes seja mais ágil e de qualidade. Faça avaliações com seus funcionários, mas também deixem que eles avaliem sua própria função e a de seus colegas. Afinal, nada melhor que a visão de quem executa para identificar possíveis falhas.

Acompanhe os resultados

Colocar em prática todas as ações acima e não acompanhá-las não é uma atitude eficiente. Monitorar o tempo de atendimento, tempo de espera, classificação de pacientes atendidos, taxa de admissão, taxa de alta e taxa de ocupação também é papel da gestão hospitalar. Os números não mentem, não é verdade? Por isso, estar por dentro de todos os dados das etapas de atendimento permite que o gestor identifique as falhas do processo e compreenda por que elas estão acontecendo.

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