Coronavírus – Informativos em recepções de clínicas como fonte de prevenção

No Brasil, além das doenças respiratórias habituais da época do ano, acrescentou-se o surto de coronavírus. Clínicas e hospitais podem ser aliados na disseminação de informações seguras e precisas

Com o friozinho chegando, temos a tendência de deixar a recepção das clínicas mais fechadas, para manter o local quentinho e agradável. Mas em tempos de coronavírus (Covid-19), essa atitude pode ser fatal.

Além do coronavírus – que está em alta na mídia – nessa época do ano outros vírus também estão mais ativos. Isso acontece quando várias pessoas se fecham no mesmo ambiente e a transmissão dos micro-organismos é mais eficaz.

O avanço da pandemia é um dos motivos pelo qual as pessoas devem tomar mais cuidado durante as estações mais frias do ano. Quando a temperatura cai normalmente o ar fica seco, isso facilita o ressecamento das mucosas do aparelho respiratório.

Com isso, as secreções que ajudam na defesa do nosso organismo, ficam comprometidas, facilitando o desenvolvimento de novas doenças respiratórias.

Coronavírus em números

Com o Brasil oficialmente na rota do coronavírus, as atenções se voltam, sobretudo, aos números. Em um intervalo de apenas 24 horas, entre os dias 14 e 15 de março, o número de infectados cresceu assustadores 65%.

Projeções do Banco Central apontam que a velocidade com que o coronavírus se propaga no país está mais rápida do que na China ou Itália – dois dos cenários mais críticos da doença até o momento.

Se levarmos em consideração que, em média, 5% dos pacientes infectados pelo coronavírus precisam de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), o cenário pode ser bastante desafiador, sobretudo no auge da crise.

Mundo afora, 398.107 mil pessoas foram contaminadas. No Brasil são 1.891 os casos confirmados (dados consultados em 23/03).

Os números das doenças outras respiratórias

Segundo o Ministério da Saúde, a rinite é uma das doenças respiratórias com maior prevalência e é considerada um problema de saúde pública.

De acordo com o estudo mencionado pelo Ministério da Saúde em seu “caderno de atenção básica”, o Brasil possui as maiores taxas do mundo de pessoas com rinite e asma. Cerca de 300 milhões de indivíduos no mundo todo possuem asma que, na maioria dos casos, está associada a rinite.

Ocupando a oitava posição do ranking mundial de pessoas com asma, o Brasil possui mais de 20% de crianças e adolescentes com a doença em diversas cidades que fizeram parte da pesquisa.

Outra doença respiratória preocupante é a gripe. Ela atinge mais de 600 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A gripe também é responsável principalmente pela morte de idosos e portadores de asma, diabetes, enfisema, e demais doenças crônicas.

Em 2018, o vírus H1N1 estava relacionado com 65% das mortes no Brasil e em 2019 chegou a quase 75%. Os dados disponibilizados pela Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde também mostram que em 2018 foram registrados um pouco mais de quatro mil casos de gripe, sendo que em 2017 haviam em torno de mil e setecentos.

O papel das instituições de saúde

Por todos os motivos citados, a saúde merece uma atenção especial no frio e, ainda mais, diante de um cenário de pandemia, em que além das doenças habituais, ainda há uma ameaça a mais.

Neste sentido, num ambiente cada vez mais inundado de fake news, ninguém melhor que as instituições de saúde para alertar a população. Clínicas, laboratórios e hospitais podem contribuir na ponte entre paciente e informação. Como isso pode ser feito? Uma possibilidade é através de informativos gráficos nas recepções.

O primeiro cômodo que um paciente acessa em uma instituição de saúde é a sala de espera. Como o nome já diz, o cliente pode passar um bom tempo nesse espaço, o que geralmente o leva a distrações como celular, televisão ou informativos acessíveis no local.

Revistas e jornais com notícias factuais – com dados oficiais, verificáveis – são uma opção para trazer variedade de opções para o seu cliente. Mas conteúdos exclusivos e que tragam informações pontuais. Materiais contendo a sua marca e o seu próprio conteúdo dão credibilidade a sua instituição.

Informação e álcool em gel nas recepções das clínicas

Somos atingidos por muitas propagandas de prevenção, enquanto veículos de comunicação já noticiam que há grande parcela da população atingida pelas doenças respiratórias.

Propagandas de vacinação e cuidados de higiene são rapidamente propagados pelos órgãos públicos e iniciativas privadas.

É importante orientar quem já está tratando as doenças para não infectar mais pessoas, mas trabalhar na prevenção, que sempre sempre será a melhor saída. Por isso, antecipar esse tipo de conteúdo é essencial.

Além de disponibilizar esses conteúdos, é interessante dispor álcool em gel no mesmo local em que esses informativos estejam. Assim, as pessoas podem higienizar as mãos antes e depois da leitura.

Coronavírus, informar e agir

O momento atual é propício para disseminar boa informação. A única coisa que não podemos disseminar é o vírus… sobretudo o do coronavírus.

Mas além de informar, sua clínica ou hospital pode fazer coisas importantes no combate aos tantos males que afetam nosso sistema respiratório no outono:

Educar os seus pacientes, os acompanhantes que frequentam sua instituição e até mesmo os seus funcionários da forma mais lúdica e natural traz bons resultados. Toda hora é hora de falar de prevenção!

Manter as janelas abertas, em lugar do ar condicionado, é outra excelente pedida. Além de economizar energia, ajuda a renovar o ar do ambiente.

Água e sabão ainda são insubstituíveis. Sempre que possível, incentive que pacientes e acompanhantes a lavarem as mãos antes e depois das consultas.

E lembre-se: assuntos sazonais são temas importantes e interessantes para o público. Porém, mais importante do que isso, só mesmo a alegria de saber que sua atitude, por mais simples que pareça, ajuda a salva vidas.

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