Medicamentos, atendimento, qualidade de vida… Todos esses assuntos são pertinentes e relevantes. Mas talvez nenhum seja mais importante do que a segurança da informação na área da saúde. E é disso que iremos falar hoje.
Gerenciar uma grande quantidade de informações sensíveis é rotina de muitos profissionais da área. E talvez nem todos se deem conta do tamanho da responsabilidadeenvolvida.
Do atendimento ao registro, dos procedimentos aos exames, dos dados profissionais às informações financeiras. Tudo é passível de acesso. Em muitas empresas e instituições essa realidade é parecida, mas dado o caráter médico das informações de uma clínica ou hospital, a maioria dos dados é confidencial.
A segurança da informação na área da saúde passa a ser, então, um fator de grande preocupação, pois é necessário total confiança nos métodos e procedimentos de proteção de dados.
Mais de 80% dos executivos da área da saúde afirmam que as informações de suas empresas já sofreram ataques
O quadro se agrava com a constatação de que os gestores não se sentem preparados para prevenir invasões.
Quando os dados de pacientes ficavam armazenados exclusivamente em data centers, era mais fácil mantê-los seguros. Com a necessidade de disponibilizá-los para o acesso online, para as mais diversas finalidades, a preocupação com a privacidade cresceu.
Facilidade de um lado, vulnerabilidade de outro… Esta é a equação que acaba resultando em uma porta aberta para a violação de dados.
Pequenos descuidos, como senhas fracas da rede wi-fi do hospital ou clínica, tem motivado os hackers a se aproximarem cada vez mais, comprometendo a segurança da informação na área da saúde.
Com acesso a dados pessoais e bancários dos pacientes, relatórios e planejamentos do hospital e até mesmo propriedade intelectual de métodos, procedimentos e tecnologias, as possibilidades de lucro ilícito são grandes.
Mas, felizmente, a mesma tecnologia que abre brechas para crimes cibernéticos também provê a transformação digital que possibilita diversas formas de proteção.
Para garantir a confidencialidade, integridade e, ao mesmo tempo, a disponibilidade dos dados, é importante contar com o trabalho especializado de profissionais de TI. Mas também é possível, e importante, cuidar de aspectos mais simples da segurança da informação na área médica. Saiba agora como você e cada colaborador podem contribuir.
A primeira atitude relacionada à segurança da informação na área da saúde, assim como em qualquer outra área, é a mais básica.
Apesar der não ter necessariamente a ver com invasões, o backup de dados segue sendo a principal arma das empresas para garantir a integridade dos dados.
No caso de hospitais e clínicas, o volume e importância das informações justifica qualquer investimento que se faça nesse quesito. Nunca é demais! Lembre-se que o prejuízo em caso de perda de certas informações pode ser incalculável.
Política de segurança da informação é um conjunto de boas práticas para o uso de dados. É importante que essas práticas sejam documentadas e estejam disponíveis a todos.
A PSI deve conter todas as normas e diretrizes que orientarão gestores e colaboradores a respeito dos cuidados que devem ter principalmente com as informações obtidas de pacientes.
Há dois aspectos do controle de acesso à informação na área da saúde. O primeiro diz respeito aos prontuários e outros documentos com dados dos pacientes.
O segundo diz respeito ao fluxo de pessoas no ambiente. É comum que visitantes e até mesmo funcionários tenham acesso a lugares para os quais não têm autorização.
Para ambos os casos as soluções são estabelecidas pela PSI e devem ser seguidas à risca. Só assim será possível rastrear os acessos a locais físicos e virtuais.
A melhor forma de garantir isso é com o uso de ferramentas tecnológicas, conforme detalhado no próximo item.
Hoje em dia praticamente todo profissional precisa de algum tipo de ferramenta tecnológica para desempenhar seu trabalho. Mas disponibilizar estas ferramentas não é o suficiente.
É necessário treinar e orientar as pessoas e mantê-las cientes da importância de manter as informações seguras. Este controle deve ser da responsabilidade de todos.
Vamos a um exemplo. Implementando o outsourcing de impressão em sua clínica ou no hospital, é possível realizar todo o gerenciamento por meio de uma interface, definir a política de impressão, bloquear funções nativas das multifuncionais e liberá-las apenas com a autenticação de usuário.
Você também tem acesso a relatórios, define quais profissionais podem usar as máquinas e estabelece cotas de impressão – facilitando consideravelmente o controle dos dados.
Treine sua equipe, defina a política de segurança, invista em ferramentas e equipamentos de qualidade e conte com a Helioprint para aprimorar a segurança da informação na área da saúde.